quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Frei Eraldo é recebido com festa na Paróquia de Capanema.

by on 08:57



O povo católico da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro da cidade de Capanema, preparou nesta terça-feira (29), uma grande festa para recepcionar o novo vigário cooperador frei Eraldo Nascimento. Tudo começou na entrada da cidade onde a comunidade reunida com carros de som, banda de música, foguetes e um número expressivo de carros percorreram as principais ruas da cidade até a chegada na Igreja Matriz, onde aconteceu a celebração da missa com a igreja lotada de fiéis numa demonstração de carinho pela chegada de frei Eraldo.

A Celebração Eucarística presidida por frei Rodrigo e concelebrada por frei Gilson Mariano e Frei Francesco foi muito bonita, contou com participação dos diáconos, dos guardiões, das Irmãs, de movimentos religiosos de várias pastorais da família católicas devotas Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A Celebração durou cerca de duas horas de forma muito participativa pelos devotos, que ficou muito feliz com a posse do novo vigário cooperador.

Logo depois da celebração foi oferecido um jantar a frei Eraldo no convento da paróquia com a participação das principais lideranças da comunidade. A ele nossos votos de boas vindas e que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro o proteja nesta sua nova missão em nossa comunidade. Amém e aleluia.





quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Nasceu da Virgem Maria - Concebido pelo poder do Espírito Santo

by on 08:46


"Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho ao mundo, que nasceu de uma mulher..." (Gl 4,4). No tempo determinado por Deus, no auge do Império Romano, o maior que a humanidade já conheceu, no reinado de Otávio Augusto (30 aC – 14dC), o Filho Único do Pai, a Palavra Eterna, o Verbo, a Imagem substancial do Pai encarnou-se no seio da Virgem Maria sem perder a natureza divina, assumindo a natureza humana. A Igreja ensina que Jesus foi concebido por obra e graça do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, pois isso foi revelado por Deus.

“O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo... O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus” (Lc 1,30-35).

Deus escolheu a Virgem Maria para ser a mãe de Seu Filho. "Cheia de graça", a Imaculada é "o fruto mais excelente da Redenção". Desde o primeiro instante de sua concepção, ela foi preservada do pecado original e permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida (cf. §508). Esse dogma de fé foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio IX, em 1854, pela Bula Pontifícia “Inefabilis Deus”. Ela é, verdadeiramente, a mãe de Deus, a mãe do Filho Eterno de Deus feito homem.

Maria "permaneceu Virgem concebendo seu Filho, ao dá-lo à luz, ao carregá-lo. Virgem ao alimentá-lo de seu seio, virgem sempre, a serva do Senhor" (Lc 1,38). No “Credo do Povo de Deus”, Paulo VI disse: “Cremos que Maria Santíssima, que permaneceu sempre Virgem, tornou-se Mãe do Verbo Encarnado, nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo; e que por motivo desta eleição singular, em consideração dos méritos de seu Filho, foi remida de modo mais sublime, e preservada imune de toda a mancha do pecado original; e que supera de longe todas as demais criaturas, pelo dom de uma graça insigne”(n. 14).

E Paulo VI confirma que Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma, dogma da assunção, proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII, em 1950, pela Bula Pontifícia “Munificientíssimus Deus”.

“Associada por um vínculo estreito e indissolúvel aos mistérios da Encarnação e da Redenção, a Santíssima Virgem Maria, Imaculada, depois de terminar o curso de sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória celestial; e, tornada semelhante a seu Filho, que ressuscitou dentre os mortos, participou antecipadamente da sorte de todos os justos. Cremos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no céu a desempenhar seu ofício materno, em relação aos membros de Cristo, cooperando para gerar e desenvolver a vida divina em cada uma das almas dos homens que foram remidos” (n. 15).

Para salvar a humanidade, Jesus precisava ser Deus e Homem ao mesmo tempo, para poder ser o mediador entre Deus e os homens e poder oferecer à Justiça Divina uma reparação humana, mas de valor infinito, que só o Senhor pode oferecer. A Carta aos Hebreus diz que: “por isso convinha que ele se tornasse em tudo semelhante aos seus irmãos, para ser um pontífice compassivo e fiel no serviço de Deus, capaz de expiar os pecados do povo” (Hb 2,17).

A Igreja ensina que Jesus Cristo é “verdadeiro Deus” e “verdadeiro homem”, na unidade de Sua Pessoa Divina: por isso Ele é “o único mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2,4). A Pessoa de Jesus é divina, mas Ele possui duas naturezas: a divina e a humana, não confundidas, mas unidas na única Pessoa do Filho de Deus. Cristo tem inteligência e vontade humanas, perfeitamente concordantes e submetidas à sua inteligência e à sua vontade divinas que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo.

A Igreja teve de enfrentar várias heresias que negavam a humanidade plena de Jesus ou a sua divindade. Houve a heresia chamada “monarquianismo” (dinamista e modalista), a qual defendia Jesus como sendo um mero homem que, no momento do batismo, foi revestido de poder (dynamis) divino. Jesus era, portanto, considerado um “homem especial adotado por Deus como Filho”. O mentor desta heresia foi Teódoto de Bizâncio, que o Papa São Vítor (189-199) excomungou em 190. O bispo Paulo de Samósata, homem ambicioso, apoiou essa heresia no século III.

O monarquianismo modalista ensinava que o Filho era o próprio Pai ou “o modo pelo qual o Pai se manifestava”; assim, o Pai teria padecido na cruz. O Papa Zeferino (198-217) afirmou a Divindade de Cristo e a unidade de essência em Deus sem negar a diversidade de pessoas do Pai e do Filho. O Papa Calisto (217-222) também combateu a heresia. O modalismo foi sistematizado pelo sacerdote Sabélio, em Roma, e estendido ao Espírito Santo. O modalismo não via nas Pessoas Divinas senão “modos” de ação de um só Deus; não pessoas reais individualizadas. A teoria de Sabélio foi combatida em Roma também por Santo Hipólito.

Em 325, o Concílio Universal de Nicéia, o primeiro da Igreja, condenou a terrível heresia chamada arianismo, de Ário, um sacerdote de Alexandria, no Egito. Ele ensinava que Jesus não era Deus, mas a mais bela criatura de Deus, por meio de quem o Pai teria criado todas as coisas. Foi uma heresia que deu muito trabalho à Igreja, porque alguns imperadores romanos cristãos se tornaram hereges e protegeram esta heresia (Constâncio II, Valente). No ano 431, no Concílio de Éfeso, a Igreja condenou a heresia de Nestório, Patriarca de Constantinopla, pois este ensinava que em Jesus há duas pessoas, e que Maria não era mãe de Deus, apenas mão do homem Jesus. O Concílio de Éfeso disse que Maria é “Theotókos” (Mãe de Deus).

Outra heresia foi o “apolinarismo’, de Apolinário de Laodicéia. Ele negava que Jesus tivesse alma humana, condenada pela Igreja; outra foi o monofisismo de Êutiques, um monge de Constantinopla que negava a natureza humana de Jesus; condenada pela Igreja no Concílio Ecumênico de Calcedônia, em 451, pelo Papa Leão Magno. Outra foi o “monoteletismo” de Sérgio, patriarca de Constantinopla; ele negava que Jesus tivesse uma vontade humana; condenada pelo Concílio de Constantinopla III, em 680. E outras menos importantes.

Se Jesus não fosse perfeitamente homem e perfeitamente Deus, não poderia ser o Redentor da humanidade; essa era a questão chave que a Igreja defendia e defende.
Felipe Aquino

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

400 anos: “É justo e necessário louvar e agradecer...”

by on 12:04

Nossa Província está vivendo um momento de beleza indivisível: está celebrando os seus 400 anos de presença no Maranhão. Não é uma simples comemoração de acontecimentos longínquos, um lembrar mais ou menos vago; é absoluta necessidade de repensar em voz alta com forte ressonância, com muita solenidade uma HISTÓRIA feita VIDA enquanto fluíam estes quatrocentos anos, uma História rica de fé e de sacrifícios, articulada num vasto e operoso apostolado que ainda continua...

Trata-se de celebração e nasce da necessidade de cantar grandemente o Amor e a Força de Deus que se revelou nos infinitos episódios desta história quatrocentenária com uma presença misteriosa, mas tangível para salvar e dar esperança a uma multidão imensa de pobres, para fazer reviver dentro deles o Espírito, operando maravilhas com o tanto que os nossos primeiros missionários conseguiram fazer e com o pouco que nós também sucessores deles estamos tentando dar!

É dever e justo e necessário, portanto, reviver os acontecimentos desta História; é necessário mediante a esta comemoração envolver também você para lembrar juntos as figuras extraordinárias destes 400 anos, repensar seu heroísmo e na sua santidade, revendo realizações e os momentos mais importantes, as alegrias e as tristezas, redescobrindo e apreciando novamente o misterioso enredo divino e de humano deste longo episódio que vai constituir um capítulo inteiro da magnífica História do Reino.


Creio em Jesus Cristo - Seu único Filho, nosso Senhor

by on 10:47


O nome de Jesus significa "Deus que salva". O Arcanjo Gabriel disse esse nome à Mãe do Senhor, "pois Ele salvará seu povo de seus pecados" (cf. Mt 1,21). Ele é o Salvador. São Pedro disse: "Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4,12).

Cristo significa "Ungido", "Messias". "Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder" (At 10,38). Ele é "aquele que há de vir" (Lc 7,19)". Ele é o Filho Único do Pai e o próprio Deus. Toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: Seus silêncios, Seus milagres, gestos, oração e Seu amor aos pequenos e pobres, Sua aceitação do sacrifício na Cruz pela redenção do mundo e Sua Ressurreição.

Jesus é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Ele é igual a nós em tudo, exceto no pecado. Cristo é uma Pessoa divina, mas que possui duas naturezas e duas vontades (humanas e divinas), inseparáveis e inconfundíveis. A Igreja teve de lutar contra muitas heresias que desvirtuavam a Pessoa de Jesus (arianismo, monofisismo, monoteletismo, apolinarismo, modalismos, etc.)

Pela Sua submissão a Nossa Senhora e a São José, assim como por Seu humilde trabalho em Nazaré, Jesus nos deixou o exemplo de santidade na vida da família e do trabalho. Ele entrou em nossa história pela família, quis ter um pai adotivo e um lar. Desde o início de Sua vida pública, em Seu Batismo, o Senhor se fez o "Servo de Javé", anunciado pelos profetas, inteiramente consagrado à obra redentora da humanidade que o Pai lhe confiou. Na tentação no deserto, Ele venceu Satanás – que vencera Adão - seguindo o desígnio de salvação querido por Deus.

Cristo inaugurou, na Terra, o Reino dos céus e instituiu a Igreja, que é o Seu Corpo, “sacramento universal da salvação”, “o germe e o começo desde Reino”. Suas chaves foram confiadas a Pedro, o Papa, e aos apóstolos.

O Papa Paulo VI disse em sua “Profissão de Fé”: “Cremos em Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele é o Verbo eterno, nascido do Pai antes de todos os séculos e consubstancial a Ele. Por Jesus tudo foi feito. Encarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem e se fez homem. Portanto, é igual ao Pai, segundo a divindade, mas inferior ao Pai, segundo a humanidade, absolutamente uno não por uma confusão de naturezas (que é impossível), mas pela unidade da Pessoa”.

“Ele habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Anunciou e fundou o Reino de Deus, manifestando-nos em Si mesmo o Pai. Deu-nos o Seu mandamento novo de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. Ensinou-nos o caminho das bem-aventuranças evangélicas, isto é: a sermos pobres de espírito e mansos, a tolerar os sofrimentos com paciência, a ter sede de justiça, a ser misericordiosos, puros de coração e pacíficos, a suportar perseguição por causa da virtude” (n.11).

Os milagres de Jesus provam a Sua divindade. Ele é o Senhor de tudo, onipotente, onisciente, onipresente. Mostrou Seu poder sobre a matéria, sobre a natureza, a morte, a doença, os demônios, etc. Eis alguns dos seus fantásticos milagres:

Andando sobre as águas do mar da Galileia, Ele foi ao encontro dos apóstolos que remavam com dificuldade contra o vento (cf. Mateus 14,26); nas Bodas de Caná, transformou 600 litros de água em vinho (cf. João 2); por duas vezes, ao menos, multiplicou os pães e saciou a fome da multidão que O seguia no deserto (cf. Mateus 15,36); curou dez leprosos que vieram ao Seu encontro (cf. Mt 8,3); curou os cegos de nascença em Jericó; curou o paralítico na piscina de Betesda (cf. João 5,5); acalmou a tempestade sobre o mar da Galiléia, que ameaçava fazer virar o barco onde estava com os apóstolos (Mt 8,26); expulsou os demônios de muitos (Mt. 8,32); curou muitos paralíticos (Mt 8,6); ressuscitou a filha de Jairo, chefe da sinagoga de Cafarnaum (Mt 9,25); ressuscitou o jovem de Naim, filho único de uma viúva; ressuscitou Lázaro, irmão de Marta e de Maria, de Betânia (Jo11, 43-44); transfigurou-se no Monte Tabor (Mt 17,2); ressuscitou triunfante dos mortos e apareceu aos discípulos e para muitas pessoas (Mt 28,6; 1Cor 15,1s).

Os inimigos da fé católica, os racionalistas inimigos da Igreja comprovaram a autenticidade dos Evangelhos; são eles que provam a divindade de Jesus Cristo. É por isso que São Paulo disse: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Col 2,9). “Ele é a imagem do Deus invisível” (Col 1,15). São Pedro diz, como testemunha: “Vimos a sua majestade com nossos próprios olhos” (2 Pe 1,16). Que nos resta concluir?

Um dia Jesus curou um ceguinho de nascença que esmolava à Porta do Templo. Depois lhe perguntou: “Crês no Filho de Deus”? Ao que o ceguinho Lhe responde: “Senhor, e quem é esse para que eu creia n'Ele”? E Jesus lhe respondeu: “É o que está falando contigo”. “Creio, Senhor, confessou o ceguinho curado, caindo de joelhos em adoração”. (Jo 9,35). É o que nos resta fazer.

Felipe Aquino

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O que é o credo?

by on 16:39

Desde o início de sua vida apostólica, a Igreja elaborou o que passou a ser chamado de “Símbolo dos Apóstolos”, cujo nome é o resumo fiel da fé dos apóstolos; foi uma maneira simples e eficaz de a Igreja exprimir e transmitir a sua fé em fórmulas breves e normativas para todos. Em seus doze artigos, o 'Creio' sintetiza tudo aquilo que o católico crê. Este é como "o mais antigo Catecismo romano". É o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma.

Os grandes santos doutores da Igreja falaram muito do 'Credo'. Santo Ireneu (140-202), na sua obra contra os hereges gnósticos, escreveu: "A Igreja, espalhada hoje pelo mundo inteiro, recebeu dos apóstolos e dos seus discípulos a fé num só Deus, Pai e Onipotente, que fez o céu e a terra (...).Esta é a doutrina que a Igreja recebeu; e esta é a fé, que mesmo dispersa no mundo inteiro, a Igreja guarda com zelo e cuidado, como se tivesse a sua sede numa única casa. E todos são unânimes em crer nela, como se ela tivesse uma só alma e um só coração. Esta fé anuncia, ensina, transmite como se falasse uma só língua. (Adv. Haer.1,9).

São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, disse: "Este símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da Escritura inteira, de onde se recolheu o que existe de mais importante para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém, em um pequeníssimo grão, um grande número de ramos, da mesma forma este resumo da fé encerra, em algumas palavras, todo o conhecimento da verdadeira piedade contida no Antigo e no Novo Testamento (Catech. ill. 5,12)

Santo Ambrósio (340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja que batizou Santo Agostinho, mostra de onde vem a autoridade do 'Símbolo dos Apóstolos', e a sua importância: "Ele é o símbolo guardado pela Igreja Romana, aquela onde Pedro, o primeiro dos apóstolos, teve a sua Sé e para onde ele trouxe a comum expressão da fé" (CIC §194)."Este símbolo é o selo espiritual, a mediação do nosso coração e o guardião sempre presente; ele é seguramente o tesouro da nossa alma” (CIC §197). Os seus doze artigos, segundo uma tradição atestada por Santo Ambrósio, simbolizam com o número dos apóstolos o conjunto da fé apostólica (cf. CIC §191).

O símbolo da fé, o 'Credo', é a “identificação” do católico. Assim, ele é professado solenemente no dia do Senhor, no batismo e em outras oportunidades. Todo católico precisa conhecê-lo com profundidade.

Por causa das heresias trinitárias e cristológicas que agitaram a Igreja nos séculos II, III e IV, ela foi obrigada a realizar concílios ecumênicos (universais) para dissipar os erros dos hereges. Os mais importantes para definir os dogmas básicos da fé cristã foram os Concílios de Nicéia (325) e Constantinopla I (381). O primeiro condenou o arianismo, de Ário, sacerdote de Alexandria que negava a divindade de Jesus; o segundo condenou o macedonismo, de Macedônio, patriarca de Constantinopla que negava a divindade do Espírito Santo.

Desses dois importantes Concílios originou-se o 'Credo' chamado "Niceno-constantinopolitano", o qual traz os mesmos artigos da fé do 'Símbolo dos Apóstolos', porém de maneira mais explícita e detalhada, especialmente no que se refere às Pessoas divinas de Jesus e do Espírito Santo.

Além desses dois símbolos da fé mais importantes, outros 'Credos' foram elaborados ao longo dos séculos, sempre em resposta a determinadas dificuldades ou dúvidas vividas nas Igrejas Apostólicas antigas. Um exemplo é o símbolo “Quicumque”, dito de Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria; as profissões de fé dos Concílios de Toledo, Latrão, Lião, Trento e também de certos Pontífices como a do Papa Dâmaso e do Papa Paulo VI (1968).

O Catecismo da Igreja nos diz que: "Nenhum dos símbolos das diferentes etapas da vida da Igreja pode ser considerado como ultrapassado e inútil. Eles nos ajudam a tocar e a aprofundar, hoje, a fé de sempre por meio dos diversos resumos que dela têm sido feitos" (CIC § 193).

O Papa Paulo VI achou oportuno fazer uma solene Profissão de Fé no encerramento do “Ano da Fé” de 1968. O Papa Paulo VI quis colocá-lo como um farol e uma âncora para a Igreja caminhar nos tempos difíceis que vivemos, por entre tantas falsas doutrinas e falsos profetas, que se misturam sorrateiramente como o joio no meio do trigo, mesmo dentro da Igreja.

Paulo VI falou, na época, daqueles que atentam “contra os ensinamentos da doutrina cristã”, causando “perturbação e perplexidade em muitas almas fiéis”. Preocupava o Papa as “hipóteses arbitrárias” e subjetivas que são usadas por alguns, mesmo teólogos, para uma interpretação da revelação divina, em discordância da autêntica interpretação dada pelo Magistério da Igreja.

Sabemos que é a Verdade que nos leva à salvação (cf. CIC §851). São Paulo fala da “sã doutrina da salvação” (2 Tm 4,7) e afirma que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4); e “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3,15).

Com este artigo queremos dar início a uma série de outros doze, explicando, resumidamente, cada um dos artigos do 'Credo'.

Felipe Aquino

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Colação de grau de Gabriela Miranda Leda

by on 17:58

Gabriela ao lado de seus pais, Moisés e Maria Helena

Aconteceu na noite de ontem, 24, a Colação de Grau da minha afilhada Gabriela Miranda Leda no Centro de Convenções Benedito Nunes em Belém.

O tom da cerimônia foi dado por pronunciamentos que destacaram, por um lado, o sentimento de conquista pela construção coletiva e pela superação de desafios, e, de outro, a relevância do compromisso dos formandos com o sistema público de Saúde brasileiro. A cerimônia foi emocionante do início ao fim.

A você Gabriela meus parabéns pela vitória e ao novo desafio a ser enfrentado a partir de agora.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Encontro Teológico – Refletindo sobre a Fé no ano da Fé.

by on 14:25

Clero, religiosos e religiosas da Diocese de Castanhal estão reunidos no Cenóbio da Transfiguração desde a última terça (22) para a primeira parte da semana teológica, como tema norteador “Refletindo sobre a Fé no Ano da Fé”. O encontro está sendo assessorado por mim, Frei Rodrigo.

Neste encontro estamos refletindo e aprofundando a Fé como conceito e sua vivência no cotidiano, tema que segundo os participantes foi muito agradável e proveitoso, sem deixar de ser intenso, fomentando a discussão e o olhar sobre nossas atitudes diárias. Também será refletido o Credo, parágrafo por parágrafo, obedecendo ao Papa que pede que reflitamos a partir deste que é síntese da Fé.

O encontro estará aberto para a participação dos leigos já nesta sexta, continuando a reflexão sobre a Fé até o Domingo (27), direcionado à aprofundar e principalmente animar ainda mais toda a Diocese de Castanhal para a boa vivência do Ano da Fé, numa vida mais enraizada na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Família Miranda Leda em festa com a primeira médica da família.

by on 15:33
             
          Gabriela ao lado de seus pais Moisés e Maria Helena e seu avó Zico Miranda

Gabriela e Roberta Barhum (médica residente)

Nesta segunda-feira (21), em Belém do Pará, vou celebrar a missa em ação de graças pela formatura do curso de medicina da minha afilhada Gabriela Miranda Leda.

Gabriela é a filha mais nova do casal Moisés e Maria Helena, ambos residentes em Imperatriz. Para mim será uma alegria ver este sonho de Gabriela realizado e o meu desejo é que ela se torne uma grande profissional dedicada a atender a todos com a mesma disponibilidade e amor.

E a exemplo de São José Moscati, médico, canonizado por João Paulo II, que fez de sua vida uma missão vivida em plena autenticidade evangélica. Que também ela faça de sua profissão uma missão imprescindível de salvaguardar, promover e amar a vida de cada ser humano, desde o início até ao seu termo natural.

Que Nossa Senhora Auxiliadora, também invocada como Salus infirmorum (saúde dos enfermos), vos abençoe e vos guarde na sua complexa e indispensável missão. Parabéns e sucesso!

sábado, 19 de janeiro de 2013

A espera...

by on 09:47
                                   A espera de um avião em algum aeroporto do mundo...

Quando estamos à espera que algo aconteça, é o momento em que não temos o nosso destino na mão. A vida resume-se a um caminho pelo bosque, onde, de tempos em tempos encontramos bifurcações, nas quais temos de decidir o nosso destino. Ou vamos por um, ou vamos por outro. Somos nós que decidimos. Mas quando esperamos por uma decisão, tome ela a forma que tomar, sentimo-nos pequenos, inseguros, desorientados. É o momento em que algo ou alguém vai decidir por nós. É o momento em que o nosso próprio destino nos escapa das mãos. Sintomatologicamente, o nosso corpo reage, das mais variadas formas. A verdade é nua e crua: não podemos fazer nada... a não ser esperar.

É inevitável, mas bem ou mal a gente sempre acaba esperando algo. Nem que seja um obrigado. Talvez a vida fosse bem mais simples, lágrimas fossem evitadas e corações fossem poupados se a gente simplesmente não esperasse nada. Mas a gente espera. Espera sempre. Espera pouco. Espera médio. Espera muito. O fato é que a gente espera alguma atitude, algum gesto, nem que seja abanar lá de longe, fazer um sinal de positivo com a cabeça, um sorriso com o olhar, alguma coisa (por menor que seja).

Pacientemente vamos esperando que o tempo traga os nossos desejos amadurecidos e prontos para que se realizem. A vida é uma espera constante, cabe a nós sabermos esperar o momento certo com humildade e sabedoria.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

400 anos da presença dos Missionários Capuchinhos no Maranhão

by on 14:25


“DE LONGE POR ÁGUAS PROFUNDAS APORTARAM” (Lc 5,4).

“A vida não é vida sem memória”. Celebrar os 400 anos da presença dos missionários capuchinhos no Maranhão é pôr em evidência a fé cristã-católica como sustentáculo do existir da capital maranhense.

Em 1612 a Rainha regente da França, Maria de Médicis – mãe de Luís XIII enviou a expedição comandada por Daniel de La Touche e Razilly, para o norte do Brasil. Nesta expedição francesa estavam os padres missionários: Yves d'Évreux, Claude d'Abbeville, Arsene de Paris e Ambroise d'Amiens, quatro franciscanos da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.

Relembrar a presença destes missionários no Maranhão nos leva a crer que a fé cristã-católica do povo maranhense nasceu sob a luz da espiritualidade franciscana-capuchinha.

Ao longo desses 400 anos de presença, surge a história da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo em parte desta região do Norte e Nordeste do Brasil (MARANHÃO, PARÁ e AMAPÁ).

Uma história gloriosa, porque trás consigo marcas profundas do ardor missionário de nossos confrades que por aqui derramaram não só seu suor, mas também o sangue por amor a Deus e aos irmãos. Por este motivo a celebração dos 400 anos é muito importante para nós, por fazer memória a missão capuchinha nestas terras brasileiras impulsionando a dimensão missionária do nosso carisma e espiritualidade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Espiritualidade cristã e qualidade de vida

by on 17:28

Quando falamos em qualidade de vida, logo nos lembramos de uma alimentação saudável, exercícios, noites de sono bem dormidas e outras centenas de métodos que visam cuidar da pessoa de um modo que possa viver mais e melhor. Mas onde entra a espiritualidade cristã dentro do contexto da qualidade de vida?

Hoje, o ser humano é visto como um todo. Não somos um compartimento com gavetas diferenciadas. Tudo o que faz parte de nós compõe aquilo que somos. E a espiritualidade está presente naquilo que faz parte de nossa existência em sua totalidade.

Quando descuidamos da alimentação, o nosso corpo, as nossas emoções, o nosso humor, o nosso sono, a nossa autoestima, o nosso desempenho no trabalho, as nossas motivações respondem de maneira negativa. O mesmo processo acontece quando descuidamos de nossa espiritualidade. Todo o nosso ser responde negativamente.

Uma qualidade de vida saudável também exige que a espiritualidade seja cuidada. Muitos adentram em complexos processos de depressão sem saber o real motivo desse estado negativo que, aos poucos, vai se enraizando na vida. Em muitos casos, alguma área social, psicológica ou espiritual sofreu algum abalo. Além do acompanhamento médico e psicológico, faz-se necessário que o paciente também ajude a si mesmo. É neste momento importante do processo de cura que a espiritualidade ocupa uma importante função.

Uma vida com qualidade exige de todos nós uma vivência espiritual saudável e equilibrada, na qual possamos cuidar de todos os outros aspectos que nos compõe, sem deixarmos de lado nenhum deles, incluindo nossa espiritualidade.

Adquirimos uma qualidade de vida espiritual saudável quando reservamos um tempo para a nossa oração diária. A oração nos devolve a paz e nos coloca em contato com nossa própria alma e com Deus já presente nela. Silenciosamente, o Senhor vai transformando o nosso interior para que o exterior seja um reflexo daquilo que foi sendo cultivado nos tempos sagrados reservados para o nosso crescimento na fé, na esperança e no amor.

A espiritualidade somente é saudável quando é vivenciada com equilíbrio. Tudo o que foge ao equilíbrio torna-se espiritual e psicologicamente perigoso. O trabalho, o esporte, o lazer, a diversão, o descanso, a participação na vida de comunidade são importantes para o nosso crescimento humano, social, mental e espiritual. E em todos estes ambientes a espiritualidade deverá estar presente. A experiência de Deus que trazemos gravada em nossa alma não fica isolada das outras experiências da vida, mas as potencializa.

Quem separa a vida social da experiência espiritual que traz em si, perde-se nos territórios de sua própria alma. O equilíbrio entre a vida e a fé não são motivos para nos afastar das diferentes realidades que nos interpelam. Uma vida espiritual madura, sadia e equilibrada abre-nos um caminho de paz que é trilhado a partir das experiências de fé que estão sendo cultivadas em nosso próprio coração.

Quem descobriu na espiritualidade um jeito maduro de ser mais humano e divino, encontrou em si mesmo o segredo do amor de Deus que em nós equilibra todos os aspectos da vida.

Padre Flávio Sobreiro

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Hino do Ano da Fé

by on 10:06



HINO PARA O ANO DA FÉ


1. Caminhamos repletos de anseios,

Peregrinos na noite.

E tu vens ao nosso encontro a cada dia.


Ó Jesus, és o Filho do Deus Vivo.

Credo, Domine, Credo.

Com os santos que caminham entre nós,

Senhor, nós te pedimos: adauge nobis fidem ! (ou aumenta nossa fé)

Credo, Domine, aumenta nossa fé.


2. Caminhamos fracos e famintos,

Sem o pão de cada dia.

Tu nos nutres com a Santa Eucaristia

Ó Jesus, és o Pão da Vida Eterna.

Credo, Domine, Credo.

Com Maria que, feliz, acreditou.

Senhor, nós te pedimos: adauge nobis fidem ! (ou aumenta nossa fé)

Credo, Domine, aumenta nossa fé.


3. Caminhamos cansados e sofrendo.

De feridas abertas.

Tu nos curas nos desertos desta vida.

Ó Jesus, tua mão nos dá vigor.

Credo, Domine, Credo.

Com os pobres, que suplicam à nossa porta,

Senhor, nós te pedimos: adauge nobis fidem ! (ou aumenta nossa fé)

Credo, Domine, aumenta nossa fé.


4. Caminhamos sob o peso da cruz

Nas pegadas dos teus passos.

Ressuscitas na manhã da santa Páscoa.

Ó Jesus, és o vencedor da morte.

Credo, Domine, Credo.

Com os humildes que desejam renascer,

Senhor, nós te pedimos: adauge nobis fidem ! (ou aumenta nossa fé)

Credo, Domine, aumenta nossa fé.


5. Caminhamos atentos ao apelo

De um novo Pentecostes.

Tu renovas toda a terra com teu Sopro.

Ó Jesus, és Palavra que não passa.

Credo, Domine, Credo.

Com a Igreja que anuncia o Evangelho:

Senhor, nós te pedimos: adauge nobis fidem ! (ou aumenta nossa fé)

Credo, Domine, aumenta nossa fé.


6. Caminhamos, cada dia que nos dás,

Com a ajuda dos irmãos.

Tu nos guias nos caminhos desta terra

Ó Jesus, Esperança da meta.

Credo, Domine, Credo.

Com o mundo onde o Reino está presente:

Senhor, nós te pedimos: adauge nobis fidem ! (ou aumenta nossa fé)

Credo, Domine, aumenta nossa fé.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O tempo passa...

by on 09:26
                                                                 Terra Santa (1993)

O tempo passa...
Mesmo quando isso parece impossível.
Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma.
Passa do modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa.
Até para mim!

                                                          Terra Santa (2012)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

“Do suor do teu rosto comerás o teu pão”. (Gn 3.19)

by on 08:30
Você sabe quem é este pintor de portão de residência?

Antes de começar, gostaria de refletir sobre algumas perguntas: O que você pensa sobre o seu trabalho? Está satisfeito? Gosta do que faz? É a profissão com a qual sempre sonhou?

Pois bem, agora sim vamos consultar o “manual” e checar como isso se dá em alguns fatos bíblicos…

“Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza. Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.” (Eclesiastes 2.23-24).

A Bíblia relata que não existe trabalho indigno, por mais que muitas vezes nos sintamos desmotivados e até mesmo envergonhados de nossas atividades, temos sempre que lembrar e agradecer, pela nossa “colheita”, que é a providência de Deus para nossos lares.

Isso não deve ser uma palavra de desânimo para os jovens que almejam mudar para uma determinada profissão, muito pelo contrário, se temos o sonho de trabalhar em determinado ramo, devemos nos esforçar para isso, foi Deus quem nos deu. Se temos algum dom ou vocação específicos (como música ou arte, por exemplo), é mandamento que usemos isso para o Senhor. Em sua carta aos Romanos Paulo diz: “Porque dEle, e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém”.

“Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde” (Salmos 104.23). “Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.” (Salmos 128.2).

Devemos aprender a reconhecer a dignidade de nosso trabalho, seja ele qual for. Jovens ou idosos, temos o mau hábito de minimizar nossas funções. Seja como vendedor, lixeiro, policial, doméstica, professor, etc… Julgamos que boas profissões são difíceis e raras, por isso “pagam bem”.

Ledo engano, quando aprendermos e reconhecermos a importância e dignidade de nosso e de todo e qualquer trabalho, vamos por conseguinte, aprender a dar valor para nossos irmãos. E então, só então, veremos o povo trabalhador sendo pago como, de fato, merece. Sem mão de obra escrava (como acontece no Nordeste), sem exploração infantil (em todo canto de noss país), má distribuição de renda e claro, desemprego.

Isso não é uma utopia, (mais uma vez) na contra-mão disso, é um chamado a inquietude diante da inércia de nossa sociedade. A mudança está dentro de nós. Precisamos aprender a agradecer pelo que temos recebido de nosso Pai e entender que não somos menores (ou maiores) pelo simples fato de exercer uma atividade “privilegiada” (?). Isso sim, é ostentação, e vaidade.

“E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.” (Eclesiastes 3.13).

Texto: Luiz Henrique Matos

sábado, 5 de janeiro de 2013

“Que nunca o livro fique longe da tua mão e dos teus olhos” (São Jerônimo)

by on 10:28

Diariamente somos bombardeados por tanta informação na internet, TV, rádio, revistas e jornais, que nem sempre reservamos tempo para ler um bom livro.

Além de enriquecer nosso repertório sobre outros assuntos, ler ajuda a relaxar a mente e explorar novos pontos de vista. Então, que tal reservar um tempo para começar um novo capítulo?

O escritor Mario Quintana falava que o livro tem uma dupla delícia: “o livro traz a vantagem da gente estar só e ao mesmo tempo acompanhado”.

E o grande poeta Carlos Drummond de Andrade costumava dizer que: “A Leitura e uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade das pessoas não sente esta sede”.

Portanto, meus caríssimos minha dica para este ano de 2013 é que leiam pelos menos um bom livro e que despertem para o prazer da leitura. Porque, o livro tem o dom de falar e alma de responder.

Meu abraço,
Frei Rodrigo

O que Deus quer de você em 2013?

by on 08:46

Ano novo começando, expectativas, projetos, sonhos… e eu me pergunto o que Deus quer de mim?

Leva um tempo e bastante volta da vida até que você descubra que sonhar com Deus sempre ultrapassa suas expectativas. Eu só enxergo na superfície, parcialmente, mas Deus tem a visão completa de tudo.

Parei para fazer um balanço do ano que terminou e para traçar metas para o ano que se inicia. Fui colhendo de Deus na simplicidade do meu dia a dia a direção para o ano novo. Deixe-me partilhar esse segredo contigo, com Deus o mais simples é melhor… quanto mais simples mais perto dEle. Já percebeu como a gente tem mania de complicar tudo? Falar com Deus e escutá-lO é simples, Ele fala no coração. E para escutá-lO é preciso buscá-lO, reservar um momento para estar com Ele, investir na amizade, dedicar tempo.

A vida exterior, o que se pode ver e tocar é tão apelativo todos os dias… a moda, as contas, as notícias, o celular, a mensagem…tudo é urgente, mas o que é importante de verdade? O que é essencial?

Em 2013 Deus me atrai ao cultivo de uma vida interior, isto é, do cultivo de um lugar especial dentro de mim, para meu encontro pessoal com Deus diariamente. Você pode se perguntar por que quero me encontrar com Deus se já moro em um lugar tão abençoado. Mas Deus quer se encontrar comigo dentro de mim, Ele quer falar comigo e quer me escutar onde quer que eu esteja.

Um copo vazio não pode transbordar, meu cantar, por mais belo que seja, tem que transbordar Deus. A boca fala do que o coração está cheio.

A palavra de Deus pra mim neste novo ano está em Josué 1 “Não te ordenei que sejas forte e corajoso? Não tenhas medo, não te acovardes, pois o Senhor, teu Deus, estará contigo por onde quer que vás.”

Tenha a coragem de perguntar a Deus o que Ele planejou pra você em 2013 sem medo de ser feliz, porque tudo o que Deus quer é nos ver felizes!

Feliz 2013!
Deus abençoe!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Crônica: Recomeçar é preciso

by on 08:26


Neste conturbado e surpreendente tempo em que vivemos, poucos conseguem ficar totalmente indiferentes diante dos dois eventos que marcam o nosso calendário de forma tão especial: o dia 25 de dezembro e o dia 1º do ano! Ao perguntarmos por que assim acontece, por que consideramos essas comemorações incomuns, por que geram tantas alegrias, inquietudes, euforia ou silenciosa reflexão, ao tentarmos identificar semelhanças entre as duas datas percebemos que há entre elas um forte e valioso vínculo. As duas trazem consigo um expressivo símbolo de recomeço, uma celebração do novo que acontece. O Natal apresenta uma criança na manjedoura, com uma simplicidade provocante, que depois colherá adesões apaixonadas de seguidores. O Cristo que anuncia Paz a todos os homens de boa vontade, por sua vida e ensinamentos, dividirá a história, em antes e depois. O dia 1º do ano, por sua vez, traz também a promessa do novo! O 31 de dezembro, sinal do término de uma caminhada, fecha balanço de vida e de negócios. Adeus, ano velho, cantamos! Feliz Ano Novo, anunciamos!

A vida faz somar dia após dia, ano após ano, criando uma consciência clara de finitude. O Ano Novo, em todos os povos e em todas as línguas, é só anúncio de nova caminhada, de promessa de futuro!

É verdade que a pressa do dia a dia, o cansaço de fim de jornada, a vontade de pôr ponto final no ano, isso e muito mais pode levar-nos à ausência ou redução do significado das duas datas e dos dois eventos que marcam o final do ano. Mas, apesar disso ou por causa disso, importa (re)começar, (re)fazer projetos, (re)alimentar-nos de novos sonhos!..Essa é a vida entregue aos humanos, essa é a vida que nos foi dada para viver!

Ao olharmos o que ocorre ao nosso redor, damo-nos conta do quanto o presente é real e significativo quando o passado já não é e o futuro poderá não ser! Ao fazermos o balanço dos dias, ao listarmos o ativo e o passivo, ao contabilizarmos esperanças e frustrações, ao fecharmos o velho ano e abrirmos o novo, nossos olhos carecem do brilho do amanhecer. O ano de 2013 bate à nossa porta! É hora de pensarmos em boas novas, sem culpa, sabendo que o que fizemos, à época em que o fizemos, foi o melhor! Que nossos fracassos e frustrações, ao lado das nossas conquistas e realizações, sejam também tijolos para a construção mais consciente do mundo em que queremos viver!

Adeus, ano velho, feliz ano novo, irmãos de caminhada!

Máximo Trevisan

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Janeiro mês de Férias: Bento XVI dá dicas para viver bem as férias

by on 10:50
                                      Bento XVI durante período de descanso na residência pontifícia de Castel Gandolfo.
O período de férias chegou! Em janeiro, inúmeras pessoas procuram deixar o ritmo exaustivo do dia a dia para buscar descanso, lazer ou qualquer atividade que fuja do estilo de vida que as embalaram durante todo o ano.

De acordo com o Papa Bento XVI, as férias devem ser acolhidas como dom de Deus, um tempo de descanso e motivação para recobrar as forças físicas e espirituais. Além disso, elas são também uma oportunidade para dedicar mais tempo à família e à oração.

"No mundo em que vivemos, é indispensável recuperar energias para o corpo e o espírito, especialmente para aqueles que vivem nas cidades, onde as condições de vida, às vezes frenéticas, deixam pouco espaço para o silêncio, a reflexão e o saudável contato com a natureza", afirmou o Santo Padre em julho de 2005, durante suas primeiras férias como Pontífice.

Dicas para viver bem as férias

Em 2011, durante seu período de descanso em Castel Gandolfo, na Itália, Bento XVI deu dicas valiosas para quem deseja viver bem este tempo de férias.

Em primeiro lugar, o Santo Padre convidou, a quem pode repousar durante esses dias, a procurar viver de modo novo as relações com os outros e com Deus. "Abri um largo espaço para a leitura da Palavra de Deus, particularmente o Evangelho, que, certamente, colocareis na vossa bagagem de férias!”

A segunda dica é proteger a criação em torno a nós, admirar a beleza e sentir a presença e a grandiosidade do Criador. "A realidade divina está escondida em nossa vida diária como sementes enterradas no solo. A nós, cabe fazê-las frutificar."

A terceira indicação é que os viajantes e peregrinos descubram com curiosidade inteligente e profunda os monumentos do passado como testemunho de cultura e fé, verdadeiro patrimônio espiritual de vínculos com as raízes culturais, lugares – como as catedrais e outras igrejas - em que a beleza ajuda a reconhecer a presença de Deus. "Que o Espírito Santo, que vê os corações, inspire-vos a rezar nesses lugares, dar graças e interceder pela humanidade do terceiro milênio!".

Na quarta dica, disse o Papa, "somos convidados a dedicar o tempo de férias a buscar a Deus e pedir que Ele liberte a todos nós da carga desnecessária. Peçamos ao Senhor um coração inteligente e sábio que o encontre. Que o exemplo da Virgem Maria nos ajude!”

Por fim, nas últimas férias do Pontífice, em julho de 2012, Bento XVI indicou um caminho simples, porém, eficaz para aqueles que desejam viver bem o período de descanso: "Nesta temporada de verão, não coloquem Deus de férias! Pensem em rezar e em ir à Missa aos domingos!"

Texto: André Luiz

Celebração de 30 anos de Sacerdócio

Dona Gentileza

Posse de Frei Rodrigo na Cohab - 25/02/2018

Fachada do CCSF

Corpus Christi 2017

CANTOS FRANCISCANOS

Homenagem 30 anos de Sacerdócio

25 anos de Sacerdócio de Frei Rodrigo

25 anos de Sacerdócio em Imperatriz

Conheça Capanema

A cidade de Capanema está distante 160 km de Belém pela rodovia BR 316. Saiba mais

Aniversário 16 de maio de 2013

Seja um Católico praticante! Exerça a sua fé! Ame a sua Igreja!

Bem Vindos à sua casa

25 anos de sacerdócio de Frei Rodrigo

Jerusalém

Frei Rodrigo em visita à Gruta de São Jerônimo

Festa de Corpus Christi

História da Paróquia

Paróquia

Paróquia Nossa S. do Perpétuo Socorro

A Primeira Missa foi celebrada, no então povoado de Capanema, na noite de Natal (24-25 de Dezembro) de 1912.
saiba mais